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por simpatia ou galinhagem.


Exercia sobre ela (e muitas) uma enorme atração, mas ela demonstrava mais especialmente. Ou não. Sempre preferiu ser durona e disfarçar tudo. Só que a verdade é que ele a fazia "tremer nas bases", como se diz.
Passaram-se meses desde o último encontrão deles. E era encontrão mesmo, no sentido literal da coisa, haviam esbarrado pelos corredores da faculdade. Fizeram até uma matéria juntos, uma vez. É, mais um caso de amor platônico.
Ele a adicionou a suas redes sociais, por simpatia ou galinhagem, mas estes são os amores platônicos modernos. Algumas vezes até viera puxar conversa por educação e ela, tímida demais, respondeu apenas o básico.
O amor platônico virou um breve caso, breve mesmo. Durou uns três encontros, por simpatia ou galinhagem. Ela chorou e sofreu, achava que o amor platônico tinha mesmo rendido um romance, achava que era feliz. Só achava.
Soube por meio de amigos que ele iria embora. Respirou aliviada, seria mais fácil esquecê-lo com a distância. Esqueceu, passou. Pelos mesmos amigos soube que havia voltado. "Saco, porcaria!" - pensou. Esperava não encontrá-lo nunca-mais-na-vida.
Passaram-se outros meses desde a sua volta. (E ela ainda espera encontrá-lo)

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