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Portas, janelas e o destino.

O destino alcança a gente quando menos esperamos. Numa fila de bar, por exemplo. E essa é a minha história.

Faltava um dia para eu viajar ao encontro de uma pessoa que não saia da minha cabeça há meses. Quando uma ideia fixa está prestes a se concretizar, é como se fechássemos as demais portas, mas sempre existe uma janela. E naquela noite, a minha estava aberta.
Ele pegou a minha mão e deu um beijo, mas naquele dia eu ainda não sabia. Na verdade, demorei para saber.

Eu viajei e meu esperado encontro não aconteceu. Talvez nesse momento, o destino tenha começado a se mover. Dizem que o bater de asas de uma borboleta pode causar um tufão no outro lado do mundo. E acho que foi isso que aconteceu na minha vida, uma borboleta bateu asas de um lado e um tufão soprou no outro.

E o destino soprou assim: eu fazendo reflexões da vida e ele me escutando, a gente trocando telefone e se encontrando. 
A minha janela estava aberta e ele entrou. Entrou e ficou, coloriu, fez sorrir, cantou, sorriu também, mudou os móveis de lugar, bagunçou e arrumou tudo em mim.
E eu nem pude evitar nem reagir, apenas o deixei entrar e fazer festa em mim.

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