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A máquina do tempo.

Hoje eu refletia sobre a máquina do tempo.
Eu bem que queria uma. Voltaria no tempo um pouco mais, para poder não errar, corrigir o que fiz e não devia.
Mas a máquina do tempo não existe, então não posso mudar o que foi feito, a página já foi escrita, tantos clichês.
Não existe a máquina do tempo, mas existe o perdão. O discernimento de que as pessoas são imperfeitas e falhas.
Eu sou. Talvez a mais imperfeita e falha de todas, talvez não. Acontece que se eu pudesse mudar o que eu fiz, mudaria, porque me arrependo. E as consequências foram as piores possíveis para mim.
E ainda assim meu orgulho não me permite dizer o que sinto, não permite que eu peça o perdão que quero e da maneira que quero. Eu não direi o que sinto.
Eu nem consigo agir direito perto de ti. Mantenho a força e a frieza. Ignoro. Forjo a tranquilidade, que na verdade é inexistente.
E nisso eu quero estar perto de ti. Queria que fosse como antes, na minha máquina do tempo eu voltaria para todos os nossos momentos.
Aqueles que eu guardo, sorrio e vejo o que realmente importava para mim, o que valia a pena naquele tempo, no meu tempo falho.
Só quero que percebas que eu não falhei em todo tempo. Eu estive ao teu lado e era lá que eu queria permanecer. Mudaria minhas falhas, mas repetiria os meus acertos.
Cuidaria de ti quantas vezes fosse preciso. Te colocaria em meus braços, não ia querer que nenhum mal te atingisse. Faria mil vezes.
Entre erros, acertos e minha máquina do tempo, estou só. Estamos sós.
Será que chegaremos a ficar a sós novamente?

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