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Sobre a dor e a verdade

E agora já foi, está feito. E doi, como eu imaginava que aconteceria, mas eu não pensava que ia doer tanto. Mas é a melhor dor de se sentir, me coloca em mim de novo. Quem eu sempre fui agora voltei a ser. Por meses eu me ausentei de mim e agora que retorno, dolorida e com o coração apertado, eu me sinto por ter cumprido a minha missão. Parece óbvio, mas não se evita o inevitável e ser quem sou e sempre fui é o inevitável. Uma hora eu iria cair, voltar, gostar de alguém além da banalidade dos sentimentos carnais. Depois de tanto tempo é estranho me sentir assim, quase um ano para eu me fechar nesse frágil casulo que agora eu mesma rasgo, me libertando da pior maneira possível. Mas para mim não é tão ruim, eu gosto de ser assim como sou, me faz bem. Acontece que nem sempre a gente ganha, como diria um amigo meu em uma filosofia de boteco "Não é uma questão de sorte ou azar.". A minha sorte de voltar a ser eu mesma colide com o azar de as coisas não saírem como eu esperava e nesse choque de sentimentos extremos eu me vejo no meio, com o coração apertado, mas sincero e sinceridade, acima de tudo, sempre me interessou, por mais que pudesse me ferir. E pensando bem, tudo que mais quero agora é me ferir, é voltar a ser quem sempre fui, então, me deixa me sentir assim, se é como me agrada.

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